PROFESSORA:
DANIELLI KARINI ODORIZZI
PLANEJAMENTO
PARA ADAPTAÇÃO:
“Nova
sala, novos amigos, novos desafios!”
JUSTIFICATIVA:
Segundo
Prado (1998), a cultura da criança é reconhecida no espaço da
brincadeira. A educação infantil deve garantir o tempo de se viver
a infância, não furtando da criança o direito à brincadeira, ao
lúdico, como respeito à cultura da criança. Esse direito, já
garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, é reforçado
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
(2010), ao declarar a concepção de criança: “Criança: sujeito
histórico e de direitos que, nas interações, relações e praticas
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva,
brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta,
narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura”. Deste modo, KISHIMOTO (2010) afirma: ”A
criança, mesmo pequena, sabe muitas coisas, toma decisões, escolhe
o que quer fazer, interage com pessoas, expressa o que sabe fazer e
mostra em seus gestos, em um olhar, como é capaz e compreende o
mundo. Entre as coisas que a criança gosta está o brincar, que é
um dos seus direitos. O brincar é uma ação livre, que surge a
qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança, dá prazer, não
exige como condição um produto final, relaxa, envolve, ensina
regras, linguagens, desenvolve habilidades, e introduz no mundo
imaginário”.
OBJETIVO
GERAL:
Proporcionar
através das brincadeiras e interações, o acolhimento ao novo grupo
que se formou e a nova professora, tornando o processo de adaptação
agradável, prazeroso, desafiador, e estabelecendo vínculos afetivos
entre os envolvidos.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
- Explorar e modificar o novo espaço de acordo com seus interesses e necessidades;
- Incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e a natureza;
- Estabelecer regras e combinados para melhor interação entre o grupo;
- Promover roda de conversa para definir decoração da sala e escolha dos cantinhos;
- Construção e apropriação a nova rotina;
AÇÕES
PEDAGOGICAS:
- MOMENTO DA ACOLHIDA... E SAÍDA...
- MOMENTO DAS REFEIÇÕES...
- MOMENTO DO DESCANSO... SONINHO...
- MOMENTO DA HIGIENE...
- MOMENTO DE EXPLORAR OS ESPAÇOS EXTERNOS... PARQUE, SOLÁRIO, GALPÃO, CAIXA DE AREIA, GRAMA.
AÇÕES,
BRINCADEIRAS
E DESAFIOS:
- Roda de conversa para definição de: tema para decoração da sala; escolha dos cantinhos de acordo com o interesse de todos; estabelecendo regras e combinados para o grupo;
- Separação e organização dos espaços “cantinhos” juntamente com as crianças, com o que já temos disponível em nossa sala;
- Listar o que precisamos construir e confeccionar para o nosso ambiente tornar-se agradável, acolhedor e desafiador;
- Exploração dos espaços criados, interagindo em grupo e respeitando a individualidade;
- Explorar os ambientes externos, propor jogos, cantigas de roda e brincadeiras para integrar o grupo; (ovo choco, roda cutia, pique-esconde, amarelinha, futebol, pega-pega, contação e dramatização de historias).
- Proporcionar materiais diversos para manipulação, exploração e criação das diferentes linguagens;
AVALIAÇÃO:
A
avaliação será feita através de registros: fotos, anotações
individuais e coletivas, registros das crianças quando se houver
necessidade e interesse. As anotações individuais visam avaliar os
avanços, necessidades para poder replanejar a minha prática de
mediação e intervenção.
Para
poder realizar estes registros primeiramente preciso conhecer o grupo
e cada criança respeitando sua individualidade. Neste sentido faz-se
necessário esta observação das ações e interações do grupo
para poder planejar momentos significativos e desafiadores para
aprendizagem. Rego
(2013, p. 116) sinaliza que:
[…]
possa intervir e planejar estratégias que permitam avanços,
reestruturação e ampliação
do conhecimento já estabelecido pelo grupo […], é necessário que
conheça o nível
efetivo das crianças, ou melhor, as suas descobertas, hipóteses,
informações, crenças, opiniões,
enfim, suas “teorias” a cerca do mundo circundante. Este deve ser
considerado o “ponto
de partida”. Para tanto, é preciso que, no cotidiano, o professor
estabeleça uma relação
de diálogo com as crianças e que crie situações em que elas
possam expressar aquilo
que já sabem. Enfim, é necessário que o professor se disponha a
ouvir e notar as manifestações
infantis.
Foto dos momentos vivenciados no projeto:
Nenhum comentário:
Postar um comentário