sexta-feira, 20 de março de 2015

PROJETO DA TURMA DO MATERNAL II A / 2015


PROFESSORA: DANIELLI KARINI ODORIZZI


PLANEJAMENTO PARA ADAPTAÇÃO:

Nova sala, novos amigos, novos desafios!”






JUSTIFICATIVA:

     Segundo Prado (1998), a cultura da criança é reconhecida no espaço da brincadeira. A educação infantil deve garantir o tempo de se viver a infância, não furtando da criança o direito à brincadeira, ao lúdico, como respeito à cultura da criança. Esse direito, já garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, é reforçado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010), ao declarar a concepção de criança: “Criança: sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e praticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”. Deste modo, KISHIMOTO (2010) afirma: ”A criança, mesmo pequena, sabe muitas coisas, toma decisões, escolhe o que quer fazer, interage com pessoas, expressa o que sabe fazer e mostra em seus gestos, em um olhar, como é capaz e compreende o mundo. Entre as coisas que a criança gosta está o brincar, que é um dos seus direitos. O brincar é uma ação livre, que surge a qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança, dá prazer, não exige como condição um produto final, relaxa, envolve, ensina regras, linguagens, desenvolve habilidades, e introduz no mundo imaginário”.

OBJETIVO GERAL:

     Proporcionar através das brincadeiras e interações, o acolhimento ao novo grupo que se formou e a nova professora, tornando o processo de adaptação agradável, prazeroso, desafiador, e estabelecendo vínculos afetivos entre os envolvidos.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Explorar e modificar o novo espaço de acordo com seus interesses e necessidades;
  • Incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e a natureza;
  • Estabelecer regras e combinados para melhor interação entre o grupo;
  • Promover roda de conversa para definir decoração da sala e escolha dos cantinhos;
  • Construção e apropriação a nova rotina;

AÇÕES PEDAGOGICAS:

  • MOMENTO DA ACOLHIDA... E SAÍDA...

  • MOMENTO DAS REFEIÇÕES...

  • MOMENTO DO DESCANSO... SONINHO...

  • MOMENTO DA HIGIENE...

  • MOMENTO DE EXPLORAR OS ESPAÇOS EXTERNOS... PARQUE, SOLÁRIO, GALPÃO, CAIXA DE AREIA, GRAMA.

AÇÕES, BRINCADEIRAS E DESAFIOS:

  • Roda de conversa para definição de: tema para decoração da sala; escolha dos cantinhos de acordo com o interesse de todos; estabelecendo regras e combinados para o grupo;
  • Separação e organização dos espaços “cantinhos” juntamente com as crianças, com o que já temos disponível em nossa sala;
  • Listar o que precisamos construir e confeccionar para o nosso ambiente tornar-se agradável, acolhedor e desafiador;
  • Exploração dos espaços criados, interagindo em grupo e respeitando a individualidade;
  • Explorar os ambientes externos, propor jogos, cantigas de roda e brincadeiras para integrar o grupo; (ovo choco, roda cutia, pique-esconde, amarelinha, futebol, pega-pega, contação e dramatização de historias).
  • Proporcionar materiais diversos para manipulação, exploração e criação das diferentes linguagens;


AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita através de registros: fotos, anotações individuais e coletivas, registros das crianças quando se houver necessidade e interesse. As anotações individuais visam avaliar os avanços, necessidades para poder replanejar a minha prática de mediação e intervenção.

Para poder realizar estes registros primeiramente preciso conhecer o grupo e cada criança respeitando sua individualidade. Neste sentido faz-se necessário esta observação das ações e interações do grupo para poder planejar momentos significativos e desafiadores para aprendizagem. Rego (2013, p. 116) sinaliza que:


[…] possa intervir e planejar estratégias que permitam avanços, reestruturação e ampliação do conhecimento já estabelecido pelo grupo […], é necessário que conheça o nível efetivo das crianças, ou melhor, as suas descobertas, hipóteses, informações, crenças, opiniões, enfim, suas “teorias” a cerca do mundo circundante. Este deve ser considerado o “ponto de partida”. Para tanto, é preciso que, no cotidiano, o professor estabeleça uma relação de diálogo com as crianças e que crie situações em que elas possam expressar aquilo que já sabem. Enfim, é necessário que o professor se disponha a ouvir e notar as manifestações infantis.



Foto dos momentos vivenciados no projeto:











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